Escuridão e sinalização precária na Travessia Urbana, até quando?

Foto: Deni Zolin (Diário)

Um trecho da obra de duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria, entre o Trevo do Castelinho e o viaduto da Duque, já está com iluminação (foto abaixo), o que foi um enorme ganho à segurança do trânsito. Porém, no restante da obra, há muitas queixas de motoristas e moradores quanto à escuridão, à falta de pintura na pista e à deficiência das placas de sinalização, que muitas vezes estão encobertas por sujeira e não refletem mais a luz.

A situação é delicada porque costumam haver mudanças e desvios na obra com frequência e porque, em alguns trechos, como no trevo da Walter Jobim com a BR-287, o asfalto foi retirado em função da obra e há muitos buracos. A leitora Carmen Loureiro enviou à coluna um vídeo em que mostra a escuridão em parte do trevo da Uglione, o que agrava o risco de acidentes, principalmente no inverno.

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É compreensível que alguns transtornos irão ocorrer, pois são obras em 14,5 quilômetros das rodovias. Porém, a sinalização está deixando a desejar em vários pontos. Em desvios e perto dos viadutos de obras, deveria haver iluminação provisória, pois a visibilidade é muito baixa e fica arriscado.

Foto: Deni Zolin (Diário)

Dnit responde às queixas

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) respondeu que as principais reclamações via canal de ouvidoria das obras da Travessia Urbana são referentes a problemas de buracos na pista, bem como pedidos de melhorias na sinalização do trevo de Rosário do Sul. O órgão diz que, no local, é realizado trabalho de manutenção constante, uma vez que o trecho ainda não foi pavimentado. Para amenizar o problema da poeira, um caminhão-pipa foi disponibilizado para umedecer o solo. O Dnit também alega que é realizado trabalho de limpeza de placas, que será intensificado nos próximos dias. O Dnit atua na minimização dos impactos causados pela obra, monitorando o trecho e solicitando soluções dos problemas aos consórcios construtores. A sinalização do trecho também é debatida em conjunto com a PRF. Queixas sobre a obra podem ser feitas na ouvidoria, pelo telefone (55) 3217-4531, ou enviando e-mail para contato@br158-287rs.com.br.